sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Princesa da Chuva - Actividade II

Competência: Recriar personagens e acções.
Actividade: Apresentar o teatro, em figuras animadas, da história "A Princesa da Chuva" de Luísa Ducla Soares.


No Reino das Reinetas, onde reinava o rei Reinaldo e a rainha Regina, nasceu a princesa Princelinda. A rainha disse:
Rainha: - Eu quero que a minha filha seja fadada por três fadas.
E mandou pôr um anúncio 'em todos os jornais do reino.
E logo de seguida apresentaram-se três fadas.
Quando a rainha entrou no salão com a Princelinda, as três fadas aproximaram-se e a mais velha disse:
Fada (mais velha): - Aqui estamos para fadar a vossa filha.
Rei: - Fadai, fadai, senhoras fadas, porque sem fadas está muito difícil a vida dos reis.
O despejador de penicos da corte disse:
Despejador de Penicos: - Ainda pior está o dos vassalos.
E foi logo empurrado para o corredor.
Fada Rosa: - Pois eu te fado, princesa, para que sejas tão boa como nunca houve princesa no mundo.
Fada Amarela: - E eu te fado para que sejas tão bela como nunca houve outra princesa no mundo.
Fada Azul: - Para que eu tenha forças para fadar a princesa preciso primeiro de um bom almoço.
Voaram ordens até à cozinha, voaram tachos, panelas e frigideiras até ao fogão; voaram sopas, frangos, chouriços, ovos, doces, frutas, até à grande mesa onde diante de três pratos de ouro, esperavam as fadas.
Depois de muito bem comerem, a ama perguntou respeitosamente:
Ama: - Posso ir buscar a princesinha?


As fadas olharam e responderam todas três:
Fadas: - Se há tempo para fadar,
Há tempo para pagar.
O rei respondeu:
Rei: - Tereis um pagamento real.
1ª Fada: - Para mim, quero o vosso coche de ouro puxado por dez cavalos.
Rei: - Como eu vou passear ao domingo com a família? É o meu melhor coche... são os meus melhores cavalos... mas palavra de rei não volta atrás.
Fada Amarela: - Pois eu quero apenas as jóias da rainha.
Rainha: - E como vou eu apresentar-me? Já se viu alguma rainha sem jóias?
Fada Azul: - Pois eu contento-me com o dinheiro dos cofres do Estado.
Ministro Finanças: - Como vou eu fazer as obras?
Ministro Educação: - E eu as escolas?
Ministro da Saúde: - Quem vai fazer hospitais, pagar médicos e remédios sem dinheiro?
Ministro: Não será possível fazer um abatimento, senhora fada? É que o país está em crise…
Fada 3ª : - Uma fada não faz abatimentos.
Ministro: - Podia aceitar o pagamento a prestações...


Fada 3ª: - Só a pronto ou não fado a princesa!
Ministro Finanças: - E se a princesa ficasse só fadada por duas fadas?
Então a rainha arrancou a princesa da ama e estendeu-a para a fada.
Rainha: - Isto aqui é uma monarquia. Quem manda somos nós. Quero a princesa fadada pelas três fadas.
Faz-se um silêncio de gelo.
A fada pegou na menina, e, ouviu-se um estranho ruído de água a cair.
Era a princesa a fazer chichi.


Fada: - Eu te fado para que sejas a Princesa da Chuva, para que chova sempre onde tu estiveres.
Os dias, os meses, os anos foram passando. A princesa crescera em beleza e bondade. O reino deixara de ter estradas, escolas, hospitais... porque não tinham dinheiro. A chuva caía, caía e caía. As ruas tinham-se transformado em rios. Os fidalgos em vez de irem à caça pescavam das janelas. Os pastores guardavam bandos de patos e às portas do palácio, em vez de cães, havia gansos de guarda.
A rainha e o rei disseram:


Rainha: - Tudo por causa de umas calças de plástico.
Rei: - Tudo pela tua antiquada mania das fadas!
O povo estava muito cansado e diziam que a culpa era da princesa Princelinda.
Povo: - Tudo por causa de uma malfadada princesa.
Princesa: - Se eu sou a causa de todo o mal desta terra, o melhor é mudar-me.
No dia seguinte, um sol radioso, iluminava a cidade.
A princesa decidiu ir para os grandes desertos do Reino dos Reinetas.
Durante três anos a princesa percorreu o país, não houve lugar, aldeia ou vila por onde ela passasse que não chovesse.
Um dia ouviu gritar:
- Está a arder o palácio! Está a arder a cidade!
Ela montou num cavalo e foi para o castelo.
Quando chegou ao castelo, apagou o incêndio. E todos compreenderam que foi um dom que a fada lhe tinha dado.


Então construíram uma estátua representando as fadas, a princesa e a ama, que não lhe tinha posto as calças de plástico. Até os animais estavam felizes...
"Mal acabou a homenagem, a princesa despediu-se dos pais que olhavam enternecidos para as nuvens escuras que corriam no céu, pingando sobre a carruagem."

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A Princesa da Chuva - Actividade I

Competência: Ouvir ler histórias e livros de extensão e complexidade progressivamente alargadas que correspondam aos interesses dos alunos.
Actividades - Em relação à história "A Princesa da Chuva", de Luísa Ducla Soares:
1.º - Em grupo (de quatro elementos cada), observar a capa do livro, identificar o autor, o ilustrador, a editora e o título da obra. Imaginar de que trata o livro.
2.º - Leitura e questionamento sistemático sobre o texto.
3.º - Resumo colectivo e ilustração da obra.
4.º- Preparação do teatro: desenho, pintura e recorte das personagens segundo as suas características; distribuição das personagens pelos alunos, consoante as suas preferências; seleccionar, na obra, as falas das personagens.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Jardim do Gigante

Competência: Praticar o aperfeiçoamento de textos.
Actividade: Escrever, individualmente, a continuidade de “O Jardim do Gigante”. Posteriormente, após sorteio de três trabalhos, organizar a informação a partir dos comentários dos colegas.
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Bruna

"O Jardim do Gigante"

Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças costumavam ir brincar para o jardim do Gigante.
Era um lindo e grande jardim, com relva verde muito macia. Aqui e ali, no meio da relva surgiam bonitas flores, como estrelas, e havia doze pessegueiros que na Primavera irrompiam em delicadas flores cor-de-rosa e pérola, e no Outono davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e contavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus jogos para os ouvirem. “Somos tão felizes, aqui!” gritavam umas às outras."


Escreve uma história que continue o texto que leste…

“Somos tão felizes aqui!”- Gritavam umas às outras…
E, no fim da escola, as crianças foram brincar para o jardim Gigante. Os pássaros continuavam a cantar nos ramos das árvores e as crianças pararam os seus jogos para os ouvirem chilrear.
No dia seguinte, regressaram ao jardim. As crianças encontraram um passarinho caído no chão. Elas ficaram aflitas e com medo que o passarinho morresse. Então resolveram chamar o seu amigo Gigante para os ajudar a pô-lo no ninho.
As crianças e o Gigante ficaram felizes por salvar a vida ao passarinho.


Diogo e Margarida


Um dia, quando as crianças vinham da escola, apareceu o gigante Rogério e as crianças assustaram-se e começaram a gritar.
O gigante queria ser amigo e disse:
- Não se assustem. Eu sou amigo. Posso brincar?
-Sim!
-Vamos brincar às caçadinhas? - perguntou o gigante.
E começaram a brincar até anoitecer. Já estavam cansados quando o gigante Rogério disse:
-Adeus amigos! Voltem sempre!


Fábio e Rui


“Somos tão felizes aqui!” – gritavam umas às outras.
E logo apareceu o gigante e disse:
- Os vossos pais não tem assim um jardim?
E eles responderam:
- Não, os nossos país são muito pobres…
O gigante “Grandalhão”, como gostava muito dos meninos e já eram muito amigos, disse:
- Eu sou rico e posso dar-vos algum dinheiro.
As crianças disseram:
- Muito obrigada.
Quando as crianças chegaram a casa, mostraram o dinheiro aos pais.
As famílias conseguiram viver melhor e felizes.

Tiago e Catarina